Dor Oncológica

É também uma dor autonômica e portanto de alta intensidade.

Considerada uma das mais fortes e incontroláveis dores do corpo humano.

Caracteriza-se por ser a mais contínua das dores e de difícil explicação por parte do paciente. Houve grande avanço no tratamento e controle do câncer, porém ainda é pouco valorizado o tratamento das dores oncológicas, e há tratamentos disponíveis que podem ajudar na qualidade de vida destas pessoas.

Deve-se, paralelo ao tratamento da doença de base como quimioterapia e ou radioterapia, realizar o tratamento do quadro doloroso do paciente.

Tratamento: Medicamentoso e intervencionista.

São exemplos de tratamento intervencionista:

Vertebroplastia e a Cifoplastia: injeções de cimento ósseo nos corpos vertebrais fraturados por lesões primárias ósseas como no Mieloma Múltiplo ou lesões secundárias ( metástases ósseas);

Simpatectomias percutâneas: (por álcool ou por radiofrequência) como no câncer gástrico ou do pâncreas. Até em alguns casos de pacreatite, sem ser de causa neoplásica, que evolua com dor, esta modalidade de tratamento pode ser utilizada;

Rizotomia: nas compressões neurológicas por lesões expansivas.

Implante de sistemas de reservatórios de morfina e analgésicos ou anestésicos em região percutânea

Implante de neuroestimulador medular e eletrodos nas lesões expansivas compressivas.

Implante de neuroestimulador cerebral nos casos de lesões cancerosas em face ou pescoço.